Quanto custa ter um filho?

As famílias de classe média e alta tendem a dizer que é muito, muito caro ter um filho. Mas, se você for analisar a fundo quais são as despesas que elas têm com suas crianças, é fácil ver que estas famílias foram engambeladas pela quantidade abissal de marketing que empurra produtos e serviços para pais desesperados. […]

Multipotencialidade ou a Alma Renascentista – Parte I

Se… – Você já pulou de interesse em interesse ao longo da vida, se sente curioso sobre novas coisas, quer sempre aprender algo novo – se tornou expert em uma ou mais coisas mas se entediou depois de algum tempo – outras pessoas te vêem como alguém que nunca termina nada – muita gente não […]

Como escolher as suas reações pode mudar a sua vida – Um exemplo prático

Recentemente, recebi o seguinte comentário no mural da nossa comunidade no Facebook: “Se você está no BRASIL, por quê não falar o nosso idioma nas suas postagem???” Em toda comunicação por escrito, há um amplo espaço pra interpretação, já que você não está cara-a-cara com o interlocutor. Nesse caso específico, o uso do caps lock, […]

Mimimismo: a doença do fracasso

Muito embora cada pessoa deva ter o seu próprio conceito de sucesso – e também de fracasso –, uma coisa todos os “fracassados” têm em comum: todos sofrem de mimimismo em estágio avançado. Use os seus amigos como cobaia e observe: você verá que a grande diferença entre as pessoas que conseguem realizar e as […]

Por que voltei a viver no Brasil

Li esse texto por conta do comentário de uma leitora que me citou por lá, dizendo “Sorte a da Paula Abreu que não precisou se mudar para fora do país pra descobrir que é possível ter uma vida simples.” O texto é antigo — de 2011 — mas acho que continua bastante atual e, ao […]

Por que decidi publicar meu livro online

No começo desse ano, terminei de escrever meu quarto livro. O terceiro foi o e-book Paixão: Modo de Usar – 5 exercícios para encontrar o trabalho que você ama, que lancei essa semana e dei de presente para todos os assinantes da minha newsletter (se você ainda não tem o seu, basta assinar na caixinha […]

Manifesto Escolha Sua Vida

Esta é a sua vida. Faça o que você ama, e faça muito. Siga a sua paixão. Seja você. Cometa mais erros. Respeite o seu corpo. Faça uma coisa que te dá medo. Respire. Viaje mais. Comemore suas vitórias. Seja seu próprio herói. Construa a sua vida em torno do que é importante para você. […]

Convide um velho hábito para passear

* Este é um artigo do nosso colunista convidado Eduardo Amuri. As pessoas lidam com dinheiro de formas bem variadas, cada um tem seus trejeitos e neuras, mas muitas vezes fica bem nítido um determinado padrão de comportamento, uma série de posturas que adotamos para enfrentar as situações e entraves com os quais nos deparamos no […]

Você sofre de uma doença terminal

Imagine que você foi ao consultório do seu médico e, intrigado por uma pintinha na sua nuca, logo embaixo da linha do seu cabelo, ele te pediu para fazer uma série de exames. Você sempre teve aquela pintinha ali, desde que nasceu, mas nunca tinha dado muita atenção pra ela. Imagine que, na sua segunda […]

Otimismo ou por que vale a pena ser louco

Tenho certeza de que você conhece pelo menos uma pessoa que é tão, mas tão sortuda que chega a ser irritante. Essa pessoa tem um trabalho maravilhoso – melhor que o seu, claro –, um namorado bonito e carinhoso, amigos mais maneiros que os seus, enfim, tudo na vida dela parece funcionar muito melhor do […]

Tenho certeza de que você conhece pelo menos uma pessoa que é tão, mas tão sortuda que chega a ser irritante. Essa pessoa tem um trabalho maravilhoso – melhor que o seu, claro –, um namorado bonito e carinhoso, amigos mais maneiros que os seus, enfim, tudo na vida dela parece funcionar muito melhor do que na de todo mundo em volta. E você pensa que ela não é nem mais inteligente, nem mais bonita e nem mais maneira que você, então por que diabos tudo dá certo pra ela?

Vou te contar o grande segredo da “sorte”. Vem comigo.

Trabalhei sempre em empresas grandes e interessantes, fiz meu mestrado em uma universidade americana Ivy League e, quando resolvi adotar, apesar de tudo que se fala sobre a burocracia da adoção no Brasil e yada yada, estava em menos de sete meses – menos do que uma gestação! – com meu filho em casa.

Em 2012, quando resolvi abandonar a minha carreira de advogada, poucos meses depois estava fazendo meu primeiro dinheiro como coach, sem ter  anunciado em lugar nenhum que estava fazendo esse trabalho.

O mais interessante de tudo isso é que eu sempre tive certeza de que todas essas coisas na minha vida dariam certo.

Tenho amigos que criticam o meu otimismo, dizem que eu fantasio demais. Uma vez, já escutei inclusive que eu sou louca. Mas não, eu não sou louca nem estou com um fone gigante nas orelhas abafando a minha  audição e gritando “siiiiiiiim!” pra trocar um carro zero por um cacho de bananas. Eu não estou me enganando sobre mim mesma, nem sobre os outros, nem sobre a vida.

Acontece que esse otimismo, que eu carinhosamente chamo de fé patológica, de fato abre portas e cria oportunidades.

Como eu não entendo nada de eletricidade, quando eu aperto o interruptor de casa e a luz acende, se você me pedir pra explicar esse fenômeno eu vou dizer, brincando: MÁGICA!

Mas não é mágica o que acende a luz, e também não é mágica que faz com que o otimismo atraia coisas boas para a vida do otimista. E nem precisamos entrar num papo kumbaiá pra explicar isso.

O otimismo tem um impacto direto sobre as pessoas em volta de você. Uma pessoa otimista irradia otimismo, animação e energia positiva, o que faz com que as pessoas queiram se associar a ela, ajudá-la, contratá-la ou trabalhar pra ela.

Pessoas que pensam grande são raras hoje em dia e, quando a gente encontra uma, a gente tem vontade de estar perto, porque é interessante, é divertido, é excitante, é sempre um aprendizado.

No dia em que decidi definitivamente que não voltaria a trabalhar como advogada, eu pensei no pior cenário – e se desse tudo errado e eu precisasse de dinheiro?

A coisa mais reconfortante do mundo foi a resposta que veio imediatamente no meu coração: “quirida”, você pega esse seu filho lindo, se muda pro interior da Bahia e vai ser garçonete num restaurante de pescador, bota ele numa escola pública e tudo vai dar certo.

O otimista não tem medo do fundo do poço, da recessão, da bomba atômica, do desemprego, de nada, porque ele sabe que tudo na vida é resolvível e que ele vai sempre encontrar uma solução, se virar, encontrar as pessoas certas na hora certa, recomeçar do zero e ser ainda mais feliz do que antes.

Vou repetir, porque esse é um dos meus lemas: tudo na vida é resolvível.

Ser considerado saudável em um mundo doente? Não, obrigada. Vou continuar alimentando essa minha incurável “loucura”.

E espero fazer minha modesta contribuição para que você fique cada vez mais louco também.