Como escolher as suas reações pode mudar a sua vida – Um exemplo prático

Recentemente, recebi o seguinte comentário no mural da nossa comunidade no Facebook: “Se você está no BRASIL, por quê não falar o nosso idioma nas suas postagem???” Em toda comunicação por escrito, há um amplo espaço pra interpretação, já que você não está cara-a-cara com o interlocutor. Nesse caso específico, o uso do caps lock, […]

Mimimismo: a doença do fracasso

Muito embora cada pessoa deva ter o seu próprio conceito de sucesso – e também de fracasso –, uma coisa todos os “fracassados” têm em comum: todos sofrem de mimimismo em estágio avançado. Use os seus amigos como cobaia e observe: você verá que a grande diferença entre as pessoas que conseguem realizar e as […]

Por que voltei a viver no Brasil

Li esse texto por conta do comentário de uma leitora que me citou por lá, dizendo “Sorte a da Paula Abreu que não precisou se mudar para fora do país pra descobrir que é possível ter uma vida simples.” O texto é antigo — de 2011 — mas acho que continua bastante atual e, ao […]

Por que decidi publicar meu livro online

No começo desse ano, terminei de escrever meu quarto livro. O terceiro foi o e-book Paixão: Modo de Usar – 5 exercícios para encontrar o trabalho que você ama, que lancei essa semana e dei de presente para todos os assinantes da minha newsletter (se você ainda não tem o seu, basta assinar na caixinha […]

Pequenas grandes verdades – #1

Quando eu era criança, às vezes sentia uma dor tremenda que percorria minhas pernas. Aquela dor que geralmente aparecia no meio da noite, nas pernas e nas canelas, era só a dor do crescimento: os ossos e o corpo se expandindo para além do seu então atual limite. Crescer dói, em qualquer idade.  

Escolha sua capa

O meu ebook “Paixão: Modo de Usar – 5 exercícios para encontrar o trabalho que você ama” está saindo do forno. São mais de 30 páginas de textos, reflexões e perguntas pra ajudar quem ainda não descobriu a sua paixão. O ebook é gratuito e vai ser enviado a todos os assinantes da minha newsletter […]

Manifesto Escolha Sua Vida

Esta é a sua vida. Faça o que você ama, e faça muito. Siga a sua paixão. Seja você. Cometa mais erros. Respeite o seu corpo. Faça uma coisa que te dá medo. Respire. Viaje mais. Comemore suas vitórias. Seja seu próprio herói. Construa a sua vida em torno do que é importante para você. […]

E-book, newsletter e outros presentes

No próximo sábado, esse blog completa um ano de vida. Para comemorar, vou soltar em breve a minha primeira newsletter, que acabei de escrever agorinha e está linda. As minhas newsletters são mesmo cartinhas minhas pra você, com conteúdo que não vai aparecer no blog nem no facebook, algumas coisas mais pessoais — filmes, livros, […]

Convide um velho hábito para passear

* Este é um artigo do nosso colunista convidado Eduardo Amuri. As pessoas lidam com dinheiro de formas bem variadas, cada um tem seus trejeitos e neuras, mas muitas vezes fica bem nítido um determinado padrão de comportamento, uma série de posturas que adotamos para enfrentar as situações e entraves com os quais nos deparamos no […]

* Este é um artigo do nosso colunista convidado Eduardo Amuri.

As pessoas lidam com dinheiro de formas bem variadas, cada um tem seus trejeitos e neuras, mas muitas vezes fica bem nítido um determinado padrão de comportamento, uma série de posturas que adotamos para enfrentar as situações e entraves com os quais nos deparamos no dia a dia.

Sutil ou grosseiramente, vamos nos aproximando mais de um perfil do que de outro. Conservador, arrojado, pão-duro, gastão. São muitos. Esses perfis na verdade representam conjuntos de saídas fáceis que nosso cérebro executa, já que seria inviável (e dolorido) dedicarmos esforço mental para todas as nossas escolhas. Na dúvida, reagimos com a emoção, no piloto automático. Dá muito trabalho colocar o cérebro para agir de maneira racional. Muitas vezes essa reação impensada e repetida vira o que chamamos de hábito.

Para fechar com chave de ouro, não contente em tomarmos decisões estritamente emocionais, muitas vezes buscamos explicações racionais para embasá-las. O objetivo aqui é colher argumentos para que enfim possamos descansar com a consciência tranquila. Juntamos esses argumentos todos e tentamos convencer aos outros e a nós mesmos que aquilo sim era o certo a se fazer. Saímos do trabalho depois de um dia exaustivo, andamos pelo shopping e tentamos nos convencer de que não dava para continuar usando a mochila que já tínhamos, precisávamos de uma nova, por que a outra estava feia ou por que não cabia o notebook direito.

Se reconhecer em tal perfil e enxergá-lo como forte influenciador no nosso processo de tomada de decisão é, ao meu ver, um meio eficiente para que ele não nos cegue. É torná-lo tão evidente, ao ponto de se tornar ridículo e cair.

Aceitar que temos uma certa tendência ao pão-durismo, por exemplo, pode ser um excelente exercício de generosidade. Entender e relaxar frente à vontade incontrolável que surge de comprar algo pode ser um ótimo primeiro passo para finalmente entender que, o que estamos procurando naquele momento não é um sapato ou uma bolsa, mas sim uma pequena porção de satisfação, um pequeno prazer. É mais fácil assumir o controle da situação dessa forma.

Observar esses padrões surgindo nas outras pessoas costuma funcionar, desde que nos coloquemos em uma posição contemplativa (e não julgadora), caso contrário torna-se um tiro no pé.

Negar com um discurso puritano também é furada. O máximo que sai disso é culpa. Melhor do que dizer “eu não estou com vontade de comprar esse sapato” é dizer “estou com vontade de comprar essa sapato, mas sei que agora não devo”. Nossas chances de sucesso aumentam a medida que somos mais comprensivos com nós mesmos.

Em vez de de tentar deixar para trás anos de hábitos adquiridos, é melhor convidá-los para jogar junto.

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Eduardo Amuri é fascinado por cultura, viagens, pessoas e mudanças. Estuda a relação do homem com o dinheiro e dedica-se a entender de que maneira nosso potencial financeiro pode ser utilizado para transformar nossas vidas. Está para o que vier.