Escolha sua vida | Paula Abreu

Eu sempre escrevo que é possível escolher conscientemente nossos pensamentos e a forma como vamos encarar as coisas que acontecem na nossa vida — mesmo aquelas sobre as quais não temos o menor controle. Essa é a melhor forma de recuperarmos nossa autonomia sobre a nossa vida e, assim, reduzir o nosso estresse em qualquer situação.

A autora Gabrielle Bernstein explicou certa vez em uma entrevista que o milagre nada mais é do que uma mudança de percepção. Este é um conceito aparentemente simples, mas muito poderoso.

Porque, se a escolha dos nossos pensamentos está nas nossas mãos — e está! — e se uma simples mudança de pensamento pode criar um “milagre”, então nós temos o poder de criar milagres diariamente nas nossas vidas.

Para não ficar no plano das ideias, vou dar um exemplo bem concreto. Sempre que escrevo sobre o nosso poder de definir como vamos encarar as situações que nos acontecem e que estão fora do nosso poder, recebo mensagens perguntando como lidar com situações extremas, como a morte.

A morte de alguém que a gente ama é uma das situações de menor autonomia que podemos viver: está totalmente fora do nosso controle — e, por isso mesmo, pode ser tão estressante.

Ainda assim, podemos manter a autonomia dos nossos pensamentos. Por mais incrível que possa soar, sim, você pode escolher os seus pensamentos mesmo em uma situação extrema como a morte.

Recentemente, assisti a um vídeo feito pelos pais de um bebê, Eliot. Antes mesmo de nascer, Eliot foi diagnosticado com uma grave doença, a Síndrome de Edwards. A previsão dos médicos era de que ele sequer sobreviveria até o nascimento.

Pois Eliot nasceu, e viveu exatamente 99 dias. Seus pais escreveram um diário de sua vida nesses três meses. Comemoraram o aniversário de Eliot diariamente às 4:59h, o horário em que ele nasceu. Tiraram centenas de fotos, filmaram, curtiram cada momento daquela vida que, desde o nascimento, escolheram encarar como um milagre.

Aos 99 dias, Eliot se foi. Os pais celebraram a sua vida soltando, no funeral, 99 balões coloridos que rapidamente sumiram no ar, tão passageiros como aquela vida.

Eliot era o primeiro e único filho desse jovem casal. Diante da situação em que se viram, eles podiam ter se sentido injustiçados, podiam ter encarado tudo como uma “desgraça”, podiam ter se focado exclusivamente em pensamentos tristes.

Mas não.

Os pais de Eliot mudaram as suas percepções sobre aquela situação, conscientemente escolheram enxergar a vida de seu filho como um milagre, e celebrá-la a cada dia, cada hora, cada minuto. Eles entenderam, apesar de todo o inegável sofrimento de ver um filho doente, que o propósito da vida daquela criança — como a de todo mundo — era ser vivida com totalidade e celebrada.

Não há na vida qualquer outro objetivo. Não há o objetivo de crescer, estudar, se formar, casar, arrumar emprego, ter filhos, netos, se aposentar, jogar biriba na praça com os amigos. Eliot não “perdeu” nada disso partindo depois de 99 dias de vida. Estas são possibilidades do futuro, e o futuro é apenas fruto da nossa imaginação.

A única realidade é o presente, e ele precisa ser vivido com intensidade, celebração, curiosidade e alegria, com todo o seu coração.

Escolha seus pensamentos, redefina a forma como vê a sua vida e crie seus próprios milagres diariamente.

 

Eu sempre escrevo que é possível escolher conscientemente nossos pensamentos e a forma como vamos encarar as coisas que acontecem na nossa vida — mesmo aquelas sobre as quais não temos o menor controle. Essa é a melhor forma de recuperarmos nossa autonomia sobre a nossa vida e, assim, reduzir o nosso estresse em qualquer situação.

A autora Gabrielle Bernstein explicou certa vez em uma entrevista que o milagre nada mais é do que uma mudança de percepção. Este é um conceito aparentemente simples, mas muito poderoso.

Porque, se a escolha dos nossos pensamentos está nas nossas mãos — e está! — e se uma simples mudança de pensamento pode criar um “milagre”, então nós temos o poder de criar milagres diariamente nas nossas vidas.

Para não ficar no plano das ideias, vou dar um exemplo bem concreto. Sempre que escrevo sobre o nosso poder de definir como vamos encarar as situações que nos acontecem e que estão fora do nosso poder, recebo mensagens perguntando como lidar com situações extremas, como a morte.

A morte de alguém que a gente ama é uma das situações de menor autonomia que podemos viver: está totalmente fora do nosso controle — e, por isso mesmo, pode ser tão estressante.

Ainda assim, podemos manter a autonomia dos nossos pensamentos. Por mais incrível que possa soar, sim, você pode escolher os seus pensamentos mesmo em uma situação extrema como a morte.

Recentemente, assisti a um vídeo feito pelos pais de um bebê, Eliot. Antes mesmo de nascer, Eliot foi diagnosticado com uma grave doença, a Síndrome de Edwards. A previsão dos médicos era de que ele sequer sobreviveria até o nascimento.

Pois Eliot nasceu, e viveu exatamente 99 dias. Seus pais escreveram um diário de sua vida nesses três meses. Comemoraram o aniversário de Eliot diariamente às 4:59h, o horário em que ele nasceu. Tiraram centenas de fotos, filmaram, curtiram cada momento daquela vida que, desde o nascimento, escolheram encarar como um milagre.

Aos 99 dias, Eliot se foi. Os pais celebraram a sua vida soltando, no funeral, 99 balões coloridos que rapidamente sumiram no ar, tão passageiros como aquela vida.

Eliot era o primeiro e único filho desse jovem casal. Diante da situação em que se viram, eles podiam ter se sentido injustiçados, podiam ter encarado tudo como uma “desgraça”, podiam ter se focado exclusivamente em pensamentos tristes.

Mas não.

Os pais de Eliot mudaram as suas percepções sobre aquela situação, conscientemente escolheram enxergar a vida de seu filho como um milagre, e celebrá-la a cada dia, cada hora, cada minuto. Eles entenderam, apesar de todo o inegável sofrimento de ver um filho doente, que o propósito da vida daquela criança — como a de todo mundo — era ser vivida com totalidade e celebrada.

Não há na vida qualquer outro objetivo. Não há o objetivo de crescer, estudar, se formar, casar, arrumar emprego, ter filhos, netos, se aposentar, jogar biriba na praça com os amigos. Eliot não “perdeu” nada disso partindo depois de 99 dias de vida. Estas são possibilidades do futuro, e o futuro é apenas fruto da nossa imaginação.

A única realidade é o presente, e ele precisa ser vivido com intensidade, celebração, curiosidade e alegria, com todo o seu coração.

Escolha seus pensamentos, redefina a forma como vê a sua vida e crie seus próprios milagres diariamente.

 

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