Escolha sua vida | Paula Abreu

Você é rico e não sabe (juro!)

O mestre espiritual Eckhart Tolle diz que quanto mais você se dá conta de que você tem espaço interno, mais feliz é a sua vida. O legal sobre esse tal “espaço interno” é que ele é ultra democrático. Não existe bolha imobiliária do espaço interno. Rico não tem mais espaço interno do que pobre. Ninguém […]

Experiências versus coisas

“O Minimalismo me ajudou a me dar conta de que, se eu renunciar à minha necessidade de uma receita dispensável, e se eu puder ajustar o meu estilo de vida para girar em torno de experiências em vez de posses materiais, então eu preciso de muito menos dinheiro para viver uma vida feliz e realizada. […]

Por que consumimos tanto?

Na semana da São Paulo Fashion Week, uma matéria da TV Folha mostrou o lado nada glamouroso da moda: os trabalhadores que a produzem, em condições sub-humanas e em regime de semi-escravidão. Fora o fato de contribuirmos com esse cenário a cada vez que consumimos sem saber a origem daquilo que compramos – especialmente quando […]

Como criar espaço para o melhor na sua vida

Todos nós temos em casa coisas fuleiras, inadequadas, velhas ou que não curtimos muito. Essas coisas entraram na nossa vida de algum jeitinho maroto: compramos quando não tínhamos dinheiro suficiente pra investir num item de qualidade; ganhamos de presente; herdamos de alguém da família. Ou quem sabe até mesmo elas já foram boas e lindas, […]

Por onde começar a destralhar

Sempre gosto de dar diferentes dicas de por onde começar a destralhar, até porque não existe um único jeito. Uma forma muito boa e (quase) indolor, porque tem um critério objetivo muito simples, é a seguinte: jogue fora tudo o que está quebrado e não pode ser consertado (ou não vale a pena ser consertado). […]

Motivação

Em abril desse ano eu resolvi simplificar a minha vida. Comecei a dar, vender e jogar coisas fora, parei totalmente de comprar qualquer coisa nova pra mim ou pra minha casa que não fosse realmente necessária. Comecei a pensar mais em tudo o que eu tinha, por que eu tinha, se eu precisava ter ou […]

Há vida lá fora

Se teve um ano da minha vida em que eu fui verdadeiramente minimalista foi entre julho de 2006 e 2007. De mudança por um ano pra NY, prestes a sair de um apartamento de 3 quartos para um “studio” (a.k.a. kitinete), viajei com 2 malas pra passar um ano. Não cheguei lá e comprei tudo […]

As perguntas difíceis

“Quando você se livra da grande maioria das suas coisas, você é forçado a confrontar o seu lado mais escuro: Por que eu dei tanta importância a bens materiais? O que é realmente importante na vida? Por que estou infeliz? Quem é a pessoa que eu quero me tornar? Como definirei meu próprio sucesso?” — […]

Há vida lá fora

Se teve um ano da minha vida em que eu fui verdadeiramente minimalista foi entre julho de 2006 e 2007. De mudança por um ano pra NY, prestes a sair de um apartamento de 3 quartos para um “studio” (a.k.a. kitinete), viajei com 2 malas pra passar um ano. Não cheguei lá e comprei tudo […]

Quando a tralha pode virar tragédia

De viagem marcada para NY, tive um pesadelo: chegava no aeroporto e não encontrava meu passaporte. Acordei, me certifiquei de que o passaporte estava no mesmo lugar de sempre, e achei que o sonho não tinha sido presságio de nada. Até que ontem, véspera da minha viagem, resolvi pegar o passaporte e colocar na bolsa. […]

De viagem marcada para NY, tive um pesadelo: chegava no aeroporto e não encontrava meu passaporte. Acordei, me certifiquei de que o passaporte estava no mesmo lugar de sempre, e achei que o sonho não tinha sido presságio de nada.

Até que ontem, véspera da minha viagem, resolvi pegar o passaporte e colocar na bolsa. Foi então que me dei conta de que este era o meu passaporte novo, mas que o visto para os EUA estava no passaporte antigo (e, quando é assim, você precisa levar os dois, claro). Mas e o passaporte antigo, onde estaria?

O lugar mais provável era o terceiro quarto do meu apartamento, onde fica minha mesa de desenho/pintura/costura, junto de 80% de toda a tralha da casa.

São sacolas de brinquedos pra dar (ou vender?), fios, manuais que nunca consultei, materiais de arte que não uso, carregadores de equipamentos que nem tenho mais, jogos, quebra-cabeças de 2 ou 3 mil peças que nunca mais vou ter saco pra montar, coisas que vieram da casa dos meus avós, papeladas intermináveis tanto do escritório quanto da empresa onde trabalhei, contas pagas dos últimos mil anos, documentos importantes embolados com mala-direta de todo tipo de produto, enfim, um verdadeiro pandemônio.

Entrei em desespero. Embora eu já tenha começado um processo de desapego imenso e irreversível, esse é justo o quarto onde eu to “processando” as coisas antes da doação, e como diabos eu ia achar um passaporte velho no meio de tanta coisa?

Eu ia perder uma viagem por causa da tralha?

Prometi pra mim mesma que, se encontrasse o passaporte, ia doar ou jogar fora tudo dentro daquele quarto, à exceção do minimamente necessário. Depois de meia hora procurando, encontrei o passaporte, numa pilha de papéis e envelopes cheios de documentos importantes.

O desespero que passei ontem por causa do excesso de coisas na minha casa foi como se o universo me desse um peteleco na testa e me lembrasse que eu ainda tenho um trabalho enorme pela frente e não posso esmorecer nem muito menos parar.

Vou viajar hoje mas, quando voltar, a primeira coisa que vou fazer é esvaziar este quarto. Porque eu quero ter uma casa em que não tenha nada além do necessário, e quero saber o exato lugar onde está cada coisa.

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