Escolha sua vida | Paula Abreu

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Um exercício para mudar a sua atitude em cinco minutos

Existem um monte de livros e artigos e posts de blogs explicando como a visualização é um exercício importante para se conseguir aquilo que a gente deseja. E é mesmo. Imaginar que já temos ou conseguimos algo que queremos é um ótimo primeiro passo para de fato conseguirmos esse algo. Mas hoje vamos fazer o […]

Existem um monte de livros e artigos e posts de blogs explicando como a visualização é um exercício importante para se conseguir aquilo que a gente deseja.

E é mesmo. Imaginar que já temos ou conseguimos algo que queremos é um ótimo primeiro passo para de fato conseguirmos esse algo.

Mas hoje vamos fazer o contrário. Hoje vou ensinar um exercício que eu pratico desde que me entendo por gente e que, embora não ajude a conseguir aquilo que a gente deseja, ajuda a desejar aquilo que a gente já tem – que é um jeito muito eficiente de mudar a nossa atitude e ser feliz.

Quando eu era criança, uma das minhas brincadeiras favoritas – e desde já adianto que eu era uma criança muito, muito estranha – era tomar banho na total escuridão. Não satisfeita em apagar a luz, eu também fechava os olhos, me esgueirava até o box me segurando nas paredes e no armário, abria a porta de vidro, ligava a água e começava o meu ritual.

Com o tato, eu descobria onde estava o shampoo, o condicionador, passava o sabonete, me enxaguava, saía do box, procurava a toalha (com o cuidado de não pegar a dos meus irmãos), me enxugava e, só então acendia a luz.

Como era bom voltar a enxergar! A cada novo banho, minhas habilidades no escuro melhoravam, mas é claro que o simples ato de tomar um banho era muito mais demorado sem a visão do que com ela e, mesmo criança, essa brincadeira me ensinou a dar valor àquele sentido tão importante que, normalmente, damos por garantido.

Nessa época, em que eu estava aprendendo a – e adorando – ler, a cegueira era um dos meus maiores medos. E, desde pequena, eu sempre gostei de encarar os meus medos de frente e mostrar pra mim mesma que, mesmo que eles se concretizassem, não seria o fim do mundo.

Ontem me lembrei dessa brincadeira quando estava do peito pra baixo dentro de um equipamento de ressonância magnética, fazendo o 5o exame da semana. Embora pra mim fosse apenas um exame de precaução, por causa da corrida, me peguei imaginando que estava ali sem poder andar, e muito menos correr, fazendo milhares de exames e descobrindo uma doença degenerativa dos músculos, e depois tendo que aprender a operar uma cadeira de rodas. Imaginei como a vida teria outro ritmo porque eu me moveria mais lentamente pela cidade e como, aos poucos, eu me adaptaria a essa nova realidade. Mas que saudades eu sentiria de andar e correr!

Minha proposta pra você hoje é esse exercício: a visualização negativa. Ela é especialmente poderosa se você selecionar como objeto uma função, coisa ou pessoa na sua vida de que você goste muito – como, no meu caso, a leitura e a corrida.

Se você escolher um dos cinco sentidos, por exemplo, se imagine sem ele. Visualize nos mínimos detalhes como seria a sua vida – se possível, faça como eu fazia quando criança e experimente na prática, o que torna o exercício ainda mais impactante. Se imaginar, como eu, que perdeu a visão, pense em como você faria cada tarefa da sua atual rotina. Como prepararia o café da manhã, como tomaria banho, como faria as coisas que gosta de fazer. Se imaginar que uma pessoa que você ama muito foi embora, pense em como seria a sua vida sem essa pessoa, como você se adaptaria a viver sem esse convívio. Visualize tudo isso da forma mais realista que puder.

Depois, respire fundo. Abra os olhos. Lembre-se, aliviado, que você ainda tem a sua visão, ou as suas pernas ou braços que funcionam, ou o seu paladar, ou a sua pessoa querida, ou o que quer que você tenha escolhido.

Curta a sensação de alívio de voltar a ter aquilo que, por alguns minutos, você quase se acostumou a não ter. Perceba como, na sua visualização, você conseguiu se adaptar a uma situação de privação ou necessidade.

E como, agora, você pode ser mais grato pela abundância que já existe na sua vida.

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