Escolha sua vida | Paula Abreu

Em 1508, por conta do seu formato arredondado e da ação do tempo, o teto da Capela Sistina estava em más condições. Rachaduras cruzavam a construção e ruíam pouco a pouco a pintura da época: um céu azul estrelado.

Quando o Papa Júlio II convidou Michelangelo a restaurar o teto da Capela Sistina, o artista recusou o trabalho por quatro vezes. Seu principal argumento era de que ele era um arquiteto e escultor, e não pintor.

Mas para restaurar aquele teto não bastava um pintor. Era necessário alguém que entendesse de arquitetura e restauração.

Depois de bastante insistência, Michelangelo acabou aceitando o trabalho, que duraria quatro longos anos. O primeiro painel que ele pintou mostra o grande dilúvio, em riqueza de personagens e detalhes.

Somente depois de ter pintado este e mais alguns painéis, Michelangelo se deu conta do erro que tinha cometido: a metros e mais metros de altura, todos aqueles detalhes miúdos não tinham a menor importância.

Ele, que não se considerava pintor, não tinha se tocado que os grandes pintores de afrescos da época faziam desenhos bem maiores.

Se você observar todos os painéis da Capela Sistina, vai ver claramente que Michelangelo foi pegando as manhas da pintura de afrescos ao longo do trabalho: a partir do painel do grande dilúvio para baixo, as imagens vão ficando cada vez maiores e os painéis têm cada vez menos detalhes.

Hoje, a Capela Sistina é uma das maiores e mais conhecidas obras de arte no mundo, visitada diariamente por cerca de 30 mil pessoas. E Michelangelo é um dos mais famosos e celebrados artistas de todos os tempos.

Mas, no caso da Capela Sistina, Michelangelo aprendeu fazendo. Cometendo erros. ~Fracassando~.

Como já escreveu Clarissa Pinkola Estés, “o fracasso é um mestre mais eficaz do que o sucesso”. Por mais que você estude, ensaie, se prepare, tem coisas que você só vai aprender e entender quando estiver com a mão na massa, cometendo erros, analisando resultados, vendo o lado prático daquela teoria toda.

Existem momentos na vida em que a gente não pode e não deve ficar esperando as condições perfeitas pra fazer o que o nosso coração sabe que precisa fazer.

Errar é bom.

Se permita.

Leia também: Antes feito do que perfeito – porque você precisa parar de esperar a perfeição para começar a se mexer.

Em 1508, por conta do seu formato arredondado e da ação do tempo, o teto da Capela Sistina estava em más condições. Rachaduras cruzavam a construção e ruíam pouco a pouco a pintura da época: um céu azul estrelado.

Quando o Papa Júlio II convidou Michelangelo a restaurar o teto da Capela Sistina, o artista recusou o trabalho por quatro vezes. Seu principal argumento era de que ele era um arquiteto e escultor, e não pintor.

Mas para restaurar aquele teto não bastava um pintor. Era necessário alguém que entendesse de arquitetura e restauração.

Depois de bastante insistência, Michelangelo acabou aceitando o trabalho, que duraria quatro longos anos. O primeiro painel que ele pintou mostra o grande dilúvio, em riqueza de personagens e detalhes.

Somente depois de ter pintado este e mais alguns painéis, Michelangelo se deu conta do erro que tinha cometido: a metros e mais metros de altura, todos aqueles detalhes miúdos não tinham a menor importância.

Ele, que não se considerava pintor, não tinha se tocado que os grandes pintores de afrescos da época faziam desenhos bem maiores.

Se você observar todos os painéis da Capela Sistina, vai ver claramente que Michelangelo foi pegando as manhas da pintura de afrescos ao longo do trabalho: a partir do painel do grande dilúvio para baixo, as imagens vão ficando cada vez maiores e os painéis têm cada vez menos detalhes.

Hoje, a Capela Sistina é uma das maiores e mais conhecidas obras de arte no mundo, visitada diariamente por cerca de 30 mil pessoas. E Michelangelo é um dos mais famosos e celebrados artistas de todos os tempos.

Mas, no caso da Capela Sistina, Michelangelo aprendeu fazendo. Cometendo erros. ~Fracassando~.

Como já escreveu Clarissa Pinkola Estés, “o fracasso é um mestre mais eficaz do que o sucesso”. Por mais que você estude, ensaie, se prepare, tem coisas que você só vai aprender e entender quando estiver com a mão na massa, cometendo erros, analisando resultados, vendo o lado prático daquela teoria toda.

Existem momentos na vida em que a gente não pode e não deve ficar esperando as condições perfeitas pra fazer o que o nosso coração sabe que precisa fazer.

Errar é bom.

Se permita.

Leia também: Antes feito do que perfeito – porque você precisa parar de esperar a perfeição para começar a se mexer.

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