Escolha sua vida | Paula Abreu

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Semana passada, perguntei na nossa comunidade do Facebook o que os leitores achavam que os deixaria mais felizes se conseguissem mudar. O resultado foi o seguinte: 12% acharam que mudar o trabalho os deixaria mais felizes, 31% mudariam a relação com a família, 37% mudariam a atitude e os 20% restantes se dividiram entre mudar a vida social, a situação financeira ou a saúde.

Eu tenho uma boa e uma má notícia pra você sobre a felicidade.

A má é que, em um estudo científico sobre os componentes da felicidade, foi descoberto que 50% dela é definido por predisposição genética. Pois é, existe aí um gene da felicidade ou algo que o valha e, se o seu não é lá essas coisas – ou, sei lá, se você nem tem ele – é como diria meu pai: bau bau.

Mas calma que tem uma boa notícia também: dos outros 50% que compõem a felicidade, nada menos que 40% são compostos pela sua atitude, ou seja, a sua forma de ver o mundo e interpretar as coisas que você vê, que você faz e que fazem a você. E oh yeah, ao contrário da genética, mudar isso está ao seu alcance.

Ah sim, isso significa que apenas 10%, míseros 10% da sua felicidade são compostos pelo seu “ambiente”, ou seja, o seu trabalho, família, vida social, situação financeira, saúde, etc.

Ou seja, tomando os resultados da minha pesquisa, das pessoas por aí que querem ser mais felizes, nada menos que 63% está concentrando seus esforços em mudar fatores que, sozinhos, não chegam a representar nem ao menos 10% do que faz alguém feliz.

Usando a economia para ser mais feliz

Vilfredo Pareto foi um economista italiano que publicou, no século XIX, um estudo mostrando que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme. Uma pequena parcela da população italiana (20%) concentrava a maior parte da terra (80%), que era a medida de riqueza da época.

Segundo a Lei de Pareto, 80% das conseqüências de um fenômeno vem de 20% das suas causas. Essa mesma lei é usada pra gerar mais eficiência, porque 80% dos resultados costuma vir – adivinha? – de 20% dos nossos esforços.

Sabendo disso, o que a gente pode – e deve! – fazer é concentrar os nossos esforços naquilo que a gente sabe que vai render os 80% de resultado.

No caso da felicidade, como a gente viu, o melhor investimento que podemos fazer é em mudar a nossa atitude diante do mundo. Voltar todo o nosso esforço – ou a maior parte dele – para mudar elementos que, somados, representam 10% do que faz a gente feliz é um desperdício de empenho.

Mas por que será que a sua atitude, a sua forma de ver o mundo, tem uma importância assim tão grande no cenário da sua felicidade?

Dentre outros motivos, a sua atitude pode ter impacto negativo em todas aquelas outras áreas de “ambiente” (trabalho, família, dinheiro, etc.) e, assim, reduzir a sua felicidade.

Isso acontece, por exemplo, quando você deixa de tentar algo que tem vontade de fazer porque você acha que não é bom o bastante, que não vai conseguir ou que é impossível. Em todos esses casos, você com certeza não vai conseguir nada se você não tentar.

Ou seja, uma atitude baseada em crenças negativas pode te afastar de possibilidades e oportunidades interessantes que poderiam mudar a sua vida e te deixar mais feliz.

Se você faz parte dos 63% que está focando os esforços sem muita eficiência – ou seja, nas áreas da vida menos capazes de te deixar feliz – comece hoje mesmo a prestar mais atenção na sua atitude diante da vida.

Pense na sua resposta sobre aquilo que você gostaria de mudar (família? trabalho? situação financeira?) e reflita sobre qual é a sua atitude, hoje, com relação a essa área da sua vida.

Essa é a verdadeira mudança que você precisa fazer para ser mais feliz.

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Semana passada, perguntei na nossa comunidade do Facebook o que os leitores achavam que os deixaria mais felizes se conseguissem mudar. O resultado foi o seguinte: 12% acharam que mudar o trabalho os deixaria mais felizes, 31% mudariam a relação com a família, 37% mudariam a atitude e os 20% restantes se dividiram entre mudar a vida social, a situação financeira ou a saúde.

Eu tenho uma boa e uma má notícia pra você sobre a felicidade.

A má é que, em um estudo científico sobre os componentes da felicidade, foi descoberto que 50% dela é definido por predisposição genética. Pois é, existe aí um gene da felicidade ou algo que o valha e, se o seu não é lá essas coisas – ou, sei lá, se você nem tem ele – é como diria meu pai: bau bau.

Mas calma que tem uma boa notícia também: dos outros 50% que compõem a felicidade, nada menos que 40% são compostos pela sua atitude, ou seja, a sua forma de ver o mundo e interpretar as coisas que você vê, que você faz e que fazem a você. E oh yeah, ao contrário da genética, mudar isso está ao seu alcance.

Ah sim, isso significa que apenas 10%, míseros 10% da sua felicidade são compostos pelo seu “ambiente”, ou seja, o seu trabalho, família, vida social, situação financeira, saúde, etc.

Ou seja, tomando os resultados da minha pesquisa, das pessoas por aí que querem ser mais felizes, nada menos que 63% está concentrando seus esforços em mudar fatores que, sozinhos, não chegam a representar nem ao menos 10% do que faz alguém feliz.

Usando a economia para ser mais feliz

Vilfredo Pareto foi um economista italiano que publicou, no século XIX, um estudo mostrando que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme. Uma pequena parcela da população italiana (20%) concentrava a maior parte da terra (80%), que era a medida de riqueza da época.

Segundo a Lei de Pareto, 80% das conseqüências de um fenômeno vem de 20% das suas causas. Essa mesma lei é usada pra gerar mais eficiência, porque 80% dos resultados costuma vir – adivinha? – de 20% dos nossos esforços.

Sabendo disso, o que a gente pode – e deve! – fazer é concentrar os nossos esforços naquilo que a gente sabe que vai render os 80% de resultado.

No caso da felicidade, como a gente viu, o melhor investimento que podemos fazer é em mudar a nossa atitude diante do mundo. Voltar todo o nosso esforço – ou a maior parte dele – para mudar elementos que, somados, representam 10% do que faz a gente feliz é um desperdício de empenho.

Mas por que será que a sua atitude, a sua forma de ver o mundo, tem uma importância assim tão grande no cenário da sua felicidade?

Dentre outros motivos, a sua atitude pode ter impacto negativo em todas aquelas outras áreas de “ambiente” (trabalho, família, dinheiro, etc.) e, assim, reduzir a sua felicidade.

Isso acontece, por exemplo, quando você deixa de tentar algo que tem vontade de fazer porque você acha que não é bom o bastante, que não vai conseguir ou que é impossível. Em todos esses casos, você com certeza não vai conseguir nada se você não tentar.

Ou seja, uma atitude baseada em crenças negativas pode te afastar de possibilidades e oportunidades interessantes que poderiam mudar a sua vida e te deixar mais feliz.

Se você faz parte dos 63% que está focando os esforços sem muita eficiência – ou seja, nas áreas da vida menos capazes de te deixar feliz – comece hoje mesmo a prestar mais atenção na sua atitude diante da vida.

Pense na sua resposta sobre aquilo que você gostaria de mudar (família? trabalho? situação financeira?) e reflita sobre qual é a sua atitude, hoje, com relação a essa área da sua vida.

Essa é a verdadeira mudança que você precisa fazer para ser mais feliz.

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