Quando você era criança, o tempo era uma coisa cíclica. Normalmente, ele girava em torno das “grandes datas do ano”, como o Natal ou o seu aniversário. Uma hora você estava longe dessas datas, e depois você estava perto.

Mais tarde, você passou a viver o tempo de forma linear, cronológica. O círculo em torno das “grandes datas” se rompeu e o seu ano passou a ter começo, meio e fim.

Com isso, você passou também a medir o tempo como quantidade, e entender que ele é limitado. Mas você ainda era jovem, então esse limite ainda era uma coisa muito distante.

De repente, você vai ficando mais velho e, que coincidência!, o tempo vai passando cada vez mais depressa. Conscientemente ou não, você começa a ter mais noção da escassez do tempo, o tal “limite” vai ficando mais evidente e, com o perdão da palavra, a água bate na bunda.

Aí você começa a tentar vencer o tempo. Fazer cada vez mais coisas e mais rápido, espremer mais atividades na vida e viver o mais depressa possível, “economizar” tempo de toda forma.

De nada adianta, porque, como já dizia Cazuza, o tempo não pára.

E quando você pensa em quantos anos te restam, quando você faz contas e calcula o seu saldo de vida – mesmo incluindo uns aninhos de “bônus” –, você se dá conta de que, ainda que você viva muito, mas muito mesmo, o fim vai chegar.

Mas, se você tiver embarcado na sua jornada em busca de si mesmo, você vai começar a perceber que não se deve medir o tempo em quantidade, mas sim em qualidade. Só importa a intensidade do que você vive, a profundidade do que você vive.

O quanto você vive é só um detalhe.

 

Quando você era criança, o tempo era uma coisa cíclica. Normalmente, ele girava em torno das “grandes datas do ano”, como o Natal ou o seu aniversário. Uma hora você estava longe dessas datas, e depois você estava perto.

Mais tarde, você passou a viver o tempo de forma linear, cronológica. O círculo em torno das “grandes datas” se rompeu e o seu ano passou a ter começo, meio e fim.

Com isso, você passou também a medir o tempo como quantidade, e entender que ele é limitado. Mas você ainda era jovem, então esse limite ainda era uma coisa muito distante.

De repente, você vai ficando mais velho e, que coincidência!, o tempo vai passando cada vez mais depressa. Conscientemente ou não, você começa a ter mais noção da escassez do tempo, o tal “limite” vai ficando mais evidente e, com o perdão da palavra, a água bate na bunda.

Aí você começa a tentar vencer o tempo. Fazer cada vez mais coisas e mais rápido, espremer mais atividades na vida e viver o mais depressa possível, “economizar” tempo de toda forma.

De nada adianta, porque, como já dizia Cazuza, o tempo não pára.

E quando você pensa em quantos anos te restam, quando você faz contas e calcula o seu saldo de vida – mesmo incluindo uns aninhos de “bônus” –, você se dá conta de que, ainda que você viva muito, mas muito mesmo, o fim vai chegar.

Mas, se você tiver embarcado na sua jornada em busca de si mesmo, você vai começar a perceber que não se deve medir o tempo em quantidade, mas sim em qualidade. Só importa a intensidade do que você vive, a profundidade do que você vive.

O quanto você vive é só um detalhe.