Escolha sua vida | Paula Abreu

Antes de mais nada vamos ao disclaimer – a pessoa sai da advocacia mas a advocacia não sai da pessoa -, eu não sou corredora profissional, queniana, nutricionista, fisioterapeuta, ortopedista, personal trainer ou professora de educação física. Sou só uma zé ruela como você e corro muito meiabocamente há pouco mais de um ano (antes disso eu conseguia ANDAR uns 6 minutos no teste ergométrico e o médico RIA da minha cara).

Tava correndo hoje pensando que, daqui a 4 dias vou operar e vou ter que ficar pelo menos 1 mês sem correr e, quando voltar, estarei na estaca zero (que não é muito longe de onde estou hoje, anyway, mas puxa, é um mini-retrocesso) e daqui a um mês vou ter que começar tudo de novo. Aí lembrei do meu começo na corrida e pensei em uma lista das minhas dicas para quem está começando. Lá vai.

♥ A não ser que você já tenha de bobeira um par de tênis mega fodão encostado no seu armário, compre um par de tênis próprio para corrida. Você encontra tênis de boa qualidade por menos de 300 Dilmas (algo tipo 299,99 hahaha) e divide em 10 prestações se estiver pobrinho. Não chora: custa mais barato que uma mensalidade de academia e muuuuito mais barato do que as milhões de sessões de fisioterapia e hidroterapia que eu tive que fazer por três meses por conta de duas lesões que consegui por correr com um par de tênis véio e fuleiro. I’ve learned it the hard way, se beneficie da minha burrice.

♥ Tirando o par de tênis, não fique se enganando que precisa disso ou daquilo pra correr (GPS, Ipod, meias especiais, garrafinha de água, etc.). Tudo isso pode ser legal, mas NÃO É ESSENCIAL. Faça como eu e se chantageie, quédizê, se motive se prometendo essas coisas se você cumprir alguma meta (correr o seu primeiro km, correr 10 minutos sem andar, não faltar os treinos, fazer sua primeira prova de rua, etc.).

♥ Respire pela boca. Não é que pode?

♥ Leve água ou dinheiro pra água se não estiver acostumado a respirar pela boca. A garganta vai secar.

♥ Aprenda a se observar. Preste atenção no seu corpo a cada treino, o que funciona, o que não funciona, o que ajuda, o que atrapalha. Por exemplo, eu abandonei a cinta do GPS porque meu coração é meio maluco e não adianta muito eu seguir os batimentos: às vezes estão altos e eu estou me sentindo super bem, às vezes estão baixos e eu estou morrendo. Eu treino respeitando meu corpo, sigo o que os professores chamam de Escala de Borg, uma escala de percepção subjetiva de esforço (googlem, pequenos gafanhotos). Eu adaptei os níveis de esforço pra: tá fácil, tá tenso, ta foda, e MORRI.

♥ Você NÃO está competindo com os amiguinhos do lado.

♥ O primeiro km é sempre pior. Pense nisso enquanto estiver nele, que daqui a pouco acaba e chegam as nossas amigas endorfinas.

♥ Se motive como for possível. Arrume um amigo pra correr junto, prepare uma playlist animada, converse com outros amigos corredores (oi, tamos aí!), faça um blog, tire fotos suas, sei lá, vale tudo.

Boa corrida!

Antes de mais nada vamos ao disclaimer – a pessoa sai da advocacia mas a advocacia não sai da pessoa -, eu não sou corredora profissional, queniana, nutricionista, fisioterapeuta, ortopedista, personal trainer ou professora de educação física. Sou só uma zé ruela como você e corro muito meiabocamente há pouco mais de um ano (antes disso eu conseguia ANDAR uns 6 minutos no teste ergométrico e o médico RIA da minha cara).

Tava correndo hoje pensando que, daqui a 4 dias vou operar e vou ter que ficar pelo menos 1 mês sem correr e, quando voltar, estarei na estaca zero (que não é muito longe de onde estou hoje, anyway, mas puxa, é um mini-retrocesso) e daqui a um mês vou ter que começar tudo de novo. Aí lembrei do meu começo na corrida e pensei em uma lista das minhas dicas para quem está começando. Lá vai.

♥ A não ser que você já tenha de bobeira um par de tênis mega fodão encostado no seu armário, compre um par de tênis próprio para corrida. Você encontra tênis de boa qualidade por menos de 300 Dilmas (algo tipo 299,99 hahaha) e divide em 10 prestações se estiver pobrinho. Não chora: custa mais barato que uma mensalidade de academia e muuuuito mais barato do que as milhões de sessões de fisioterapia e hidroterapia que eu tive que fazer por três meses por conta de duas lesões que consegui por correr com um par de tênis véio e fuleiro. I’ve learned it the hard way, se beneficie da minha burrice.

♥ Tirando o par de tênis, não fique se enganando que precisa disso ou daquilo pra correr (GPS, Ipod, meias especiais, garrafinha de água, etc.). Tudo isso pode ser legal, mas NÃO É ESSENCIAL. Faça como eu e se chantageie, quédizê, se motive se prometendo essas coisas se você cumprir alguma meta (correr o seu primeiro km, correr 10 minutos sem andar, não faltar os treinos, fazer sua primeira prova de rua, etc.).

♥ Respire pela boca. Não é que pode?

♥ Leve água ou dinheiro pra água se não estiver acostumado a respirar pela boca. A garganta vai secar.

♥ Aprenda a se observar. Preste atenção no seu corpo a cada treino, o que funciona, o que não funciona, o que ajuda, o que atrapalha. Por exemplo, eu abandonei a cinta do GPS porque meu coração é meio maluco e não adianta muito eu seguir os batimentos: às vezes estão altos e eu estou me sentindo super bem, às vezes estão baixos e eu estou morrendo. Eu treino respeitando meu corpo, sigo o que os professores chamam de Escala de Borg, uma escala de percepção subjetiva de esforço (googlem, pequenos gafanhotos). Eu adaptei os níveis de esforço pra: tá fácil, tá tenso, ta foda, e MORRI.

♥ Você NÃO está competindo com os amiguinhos do lado.

♥ O primeiro km é sempre pior. Pense nisso enquanto estiver nele, que daqui a pouco acaba e chegam as nossas amigas endorfinas.

♥ Se motive como for possível. Arrume um amigo pra correr junto, prepare uma playlist animada, converse com outros amigos corredores (oi, tamos aí!), faça um blog, tire fotos suas, sei lá, vale tudo.

Boa corrida!

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