Escolha sua vida | Paula Abreu

Todas as nossas decisões na vida são influenciadas pelos nossos condicionamentos, ou seja, as crenças que temos sobre o mundo e as pessoas, sejam elas positivas ou negativas. Hoje vamos falar sobre crenças a respeito da segurança no emprego. Ao final, deixo um link para você ler outro texto sobre como funcionam as crenças.

Adquirimos esses condicionamentos ao longo da vida, seja nas nossas interações com a nossa família, amigos, professores, colegas de trabalho, etc. (e nesse caso estamos absorvendo, na verdade, as crenças alheias), seja nas nossas próprias experiências, quando desenvolvemos as nossas crenças sobre como as coisas funcionam.

Sou filha de dois funcionários públicos que, por toda a vida, valorizaram a segurança e estabilidade acima de tudo. Por muitos anos, eu nunca parei para me perguntar se estes valores eram importantes para mim. E, mais importante, eu nunca me perguntei se ter um emprego realmente era “seguro”.

Há dois anos, voltando do almoço, fui chamada pelo meu chefe em uma salinha e descobri que, em uma reestruturação da empresa, eu estava sendo demitida. Em exatamente um minuto, vi toda a minha segurança desmoronar na minha frente, como o grande castelo de areia que ela sempre tinha sido, sem que eu notasse.

Naquela mesma salinha, tive que entregar a chave do “meu” carro – que era, claro, da empresa e não meu –, o “meu” laptop (idem), “meu” blackberry (idem), e mal tive tempo para coletar meus objetos pessoais para, em seguida, voltar pra casa sem ter absoluta ideia de como pagaria as contas quando acabasse o dinheiro da indenização que estava recebendo.

Minha vida, nos dias que se seguiram, teve uma rotina completamente diferente, que incluiu visitas a Sindicato, à Caixa Econômica Federal e vários outros lugares onde eu nunca tinha pisado antes (nem me imaginado pisando, aliás), e a assinatura de documentos que, em suma, diziam que dali em diante eu estava sozinha no mundo, por minha conta, sem a tal “segurança” do emprego.

O mais irônico é que eu tinha passado os últimos dez anos da minha vida infeliz com minha carreira, mas tinha inconscientemente optado por engolir o choro – e todos os sapos de estar no mundo corporativo, também – só pra ter, em troca, aquela segurança que era tão importante pros meus pais.

Em vez de me dar conta que, pra mim, o que era importante mesmo, lá no topo absoluto da minha lista de valores e prioridades na vida, era a minha LIBERDADE.

Que eu estava vendendo por trinta dinheiros, feito a Judas de mim mesma.

Curiosamente, só no momento em que eu perdi a tal “segurança”eu fui, finalmente, capaz de tomar nas mãos as rédeas da minha liberdade.

E, também, foi só naquele momento em que eu pude me dar conta que, por tantos anos, eu tinha vivido uma ilusão.

Não existe nenhuma segurança em um emprego que lhe pode ser tirado a qualquer momento, por qualquer capricho de qualquer sujeito que, por qualquer motivo, está um degrau acima de você na escada da empresa. 

Hoje eu tenho a minha própria empresa. Faço meu próprio horário. Trabalho de onde quiser no mundo. Vejo o meu filho o dia inteiro, posso parar tudo o que estou fazendo a qualquer hora pra rolar com ele na cama, sem que nenhum sujeito possa me mandar um e-mail mal-criado depois dizendo que “não está me achando muito motivada com o meu trabalho”.

Aliás, nunca estive tão motivada e inspirada com o meu trabalho em toda a minha vida, porque eu faço o que eu amo e vejo o impacto direto do meu trabalho na vida das pessoas à minha volta.

Não acho e nem prego que o empreendedorismo seja o caminho pra todo mundo, e cada um precisa encontrar o seu próprio caminho.

Mas vale a pena você parar e refletir cinco minutos sobre o quão seguro é o seu emprego.

E, mais importante, refletir sobre de quais dos seus valores você está abrindo mão para ter essa “segurança”.

Para saber mais sobre como funcionam nossas crenças, recomendo que você leia esse meu outro texto: (https://www.escolhasuavida.com.br/blog/escolhas/eu-nao-sou-cachorro-nao).

Todas as nossas decisões na vida são influenciadas pelos nossos condicionamentos, ou seja, as crenças que temos sobre o mundo e as pessoas, sejam elas positivas ou negativas. Hoje vamos falar sobre crenças a respeito da segurança no emprego. Ao final, deixo um link para você ler outro texto sobre como funcionam as crenças.

Adquirimos esses condicionamentos ao longo da vida, seja nas nossas interações com a nossa família, amigos, professores, colegas de trabalho, etc. (e nesse caso estamos absorvendo, na verdade, as crenças alheias), seja nas nossas próprias experiências, quando desenvolvemos as nossas crenças sobre como as coisas funcionam.

Sou filha de dois funcionários públicos que, por toda a vida, valorizaram a segurança e estabilidade acima de tudo. Por muitos anos, eu nunca parei para me perguntar se estes valores eram importantes para mim. E, mais importante, eu nunca me perguntei se ter um emprego realmente era “seguro”.

Há dois anos, voltando do almoço, fui chamada pelo meu chefe em uma salinha e descobri que, em uma reestruturação da empresa, eu estava sendo demitida. Em exatamente um minuto, vi toda a minha segurança desmoronar na minha frente, como o grande castelo de areia que ela sempre tinha sido, sem que eu notasse.

Naquela mesma salinha, tive que entregar a chave do “meu” carro – que era, claro, da empresa e não meu –, o “meu” laptop (idem), “meu” blackberry (idem), e mal tive tempo para coletar meus objetos pessoais para, em seguida, voltar pra casa sem ter absoluta ideia de como pagaria as contas quando acabasse o dinheiro da indenização que estava recebendo.

Minha vida, nos dias que se seguiram, teve uma rotina completamente diferente, que incluiu visitas a Sindicato, à Caixa Econômica Federal e vários outros lugares onde eu nunca tinha pisado antes (nem me imaginado pisando, aliás), e a assinatura de documentos que, em suma, diziam que dali em diante eu estava sozinha no mundo, por minha conta, sem a tal “segurança” do emprego.

O mais irônico é que eu tinha passado os últimos dez anos da minha vida infeliz com minha carreira, mas tinha inconscientemente optado por engolir o choro – e todos os sapos de estar no mundo corporativo, também – só pra ter, em troca, aquela segurança que era tão importante pros meus pais.

Em vez de me dar conta que, pra mim, o que era importante mesmo, lá no topo absoluto da minha lista de valores e prioridades na vida, era a minha LIBERDADE.

Que eu estava vendendo por trinta dinheiros, feito a Judas de mim mesma.

Curiosamente, só no momento em que eu perdi a tal “segurança”eu fui, finalmente, capaz de tomar nas mãos as rédeas da minha liberdade.

E, também, foi só naquele momento em que eu pude me dar conta que, por tantos anos, eu tinha vivido uma ilusão.

Não existe nenhuma segurança em um emprego que lhe pode ser tirado a qualquer momento, por qualquer capricho de qualquer sujeito que, por qualquer motivo, está um degrau acima de você na escada da empresa. 

Hoje eu tenho a minha própria empresa. Faço meu próprio horário. Trabalho de onde quiser no mundo. Vejo o meu filho o dia inteiro, posso parar tudo o que estou fazendo a qualquer hora pra rolar com ele na cama, sem que nenhum sujeito possa me mandar um e-mail mal-criado depois dizendo que “não está me achando muito motivada com o meu trabalho”.

Aliás, nunca estive tão motivada e inspirada com o meu trabalho em toda a minha vida, porque eu faço o que eu amo e vejo o impacto direto do meu trabalho na vida das pessoas à minha volta.

Não acho e nem prego que o empreendedorismo seja o caminho pra todo mundo, e cada um precisa encontrar o seu próprio caminho.

Mas vale a pena você parar e refletir cinco minutos sobre o quão seguro é o seu emprego.

E, mais importante, refletir sobre de quais dos seus valores você está abrindo mão para ter essa “segurança”.

Para saber mais sobre como funcionam nossas crenças, recomendo que você leia esse meu outro texto: (https://www.escolhasuavida.com.br/blog/escolhas/eu-nao-sou-cachorro-nao).

Inscreva-se na lista de emails

E receba todas as nossas comunicações, avisos, textos originais, ofertas e muito mais!