Escolha sua vida | Paula Abreu

“O que eu não faço mais” é um capítulo do livro “É tudo tão simples”, da Danuza Leão, que eu adorei e tem tudo a ver com o meu aprendizado sobre limites. Olha só:

“Houve um tempo em que eu aceitava quase todos os convites que me faziam: não tinha a coragem de dizer não. Mas aprendi, e hoje consigo, rapidinho, inventar uma desculpa, tipo “Vou para São Paulo” é das minhas prediletas, nela todo mundo acredita, e tem sempre o atraso do avião, o vôo que foi cancelado, enfim, as companhias de aviação são sempre as responsáveis por tudo. Mas quando você tem a coragem de dizer a verdade, a vida fica mais simples e bem mais fácil. A minha ficou. Só não vale dizer: ‘Dia 18 vou estar doente.’”

O resto do capítulo é a lista (hilária) das coisas que a Danuza não faz mais, e termina com a sugestão de que você faça a sua própria lista das coisas que você ainda faz, mas não pretende fazer nunca mais. A minha lista é um work in progress ainda, mas já consegui definir algumas coisas.

Eu não vou mais em festa infantil com o Davi quando eu não conheço ninguém que vai estar na festa, nem a família do aniversariante. Mando Davi + empregada + presente + 50 Dilmas pro táxi e todos felizes para sempre.

Eu não recebo mais as pessoas na minha casa com prataria e cristais porque né, dá um trabalhão ficar areando tudo, quebram minhas taças e ninguém tá nem aí no fundo. Tenho milhares de jogos de tudo, mas não fico mais quebrando a cabeça procurando onde está ou querendo botar tudo combinando na mesa, desculpa aí amigos mas eu não sou a Martha Stewart e na minha casa rolam pratos desencontrados, potinhos de todos os tamanhos e cores e, dependendo da intimidade, eu já nem mesa mais boto, façamos os pratos na cozinha e boua. Aliás, dependendo do tamanho do meu saco, eu peço logo uma pizza e fica todo mundo feliz.

Adoro cozinhar, mas não cozinho mais pra muita gente, salvo raras exceções tipo a minha mãe querer meu risoto de camarão no Dia das Mães pra família toda (mãe tem super trunfo, pode tudo). Aliás, cozinhando ou não, eu não recebo mais de 5 pessoas em casa pra comer. Se possível, só 3. Não gosto de ninguém mal instalado na minha casa e a minha mesa dá pra 6 pessoas, ponto.

Não divido quarto de hotel, muito menos cama. Gosto de me espalhar no banheiro e na cama, e prefiro continuar não sabendo se a minha amiga ronca ou não.

Não convido mais ninguém pro meu aniversário por educação. Muito menos se for na minha casa (já fiz muito, mea culpa *bate com a mãozinha no peito*). Aliás, na minha casa não entra ninguém de quem eu não goste e muito. Se por acidente entrar alguém que não curto – amigo de amigo, por exemplo – eu dou logo um jeitinho de cairmos fora. Mi casa su casa o cacete, mi casa MI casa.

“O que eu não faço mais” é um capítulo do livro “É tudo tão simples”, da Danuza Leão, que eu adorei e tem tudo a ver com o meu aprendizado sobre limites. Olha só:

“Houve um tempo em que eu aceitava quase todos os convites que me faziam: não tinha a coragem de dizer não. Mas aprendi, e hoje consigo, rapidinho, inventar uma desculpa, tipo “Vou para São Paulo” é das minhas prediletas, nela todo mundo acredita, e tem sempre o atraso do avião, o vôo que foi cancelado, enfim, as companhias de aviação são sempre as responsáveis por tudo. Mas quando você tem a coragem de dizer a verdade, a vida fica mais simples e bem mais fácil. A minha ficou. Só não vale dizer: ‘Dia 18 vou estar doente.’”

O resto do capítulo é a lista (hilária) das coisas que a Danuza não faz mais, e termina com a sugestão de que você faça a sua própria lista das coisas que você ainda faz, mas não pretende fazer nunca mais. A minha lista é um work in progress ainda, mas já consegui definir algumas coisas.

Eu não vou mais em festa infantil com o Davi quando eu não conheço ninguém que vai estar na festa, nem a família do aniversariante. Mando Davi + empregada + presente + 50 Dilmas pro táxi e todos felizes para sempre.

Eu não recebo mais as pessoas na minha casa com prataria e cristais porque né, dá um trabalhão ficar areando tudo, quebram minhas taças e ninguém tá nem aí no fundo. Tenho milhares de jogos de tudo, mas não fico mais quebrando a cabeça procurando onde está ou querendo botar tudo combinando na mesa, desculpa aí amigos mas eu não sou a Martha Stewart e na minha casa rolam pratos desencontrados, potinhos de todos os tamanhos e cores e, dependendo da intimidade, eu já nem mesa mais boto, façamos os pratos na cozinha e boua. Aliás, dependendo do tamanho do meu saco, eu peço logo uma pizza e fica todo mundo feliz.

Adoro cozinhar, mas não cozinho mais pra muita gente, salvo raras exceções tipo a minha mãe querer meu risoto de camarão no Dia das Mães pra família toda (mãe tem super trunfo, pode tudo). Aliás, cozinhando ou não, eu não recebo mais de 5 pessoas em casa pra comer. Se possível, só 3. Não gosto de ninguém mal instalado na minha casa e a minha mesa dá pra 6 pessoas, ponto.

Não divido quarto de hotel, muito menos cama. Gosto de me espalhar no banheiro e na cama, e prefiro continuar não sabendo se a minha amiga ronca ou não.

Não convido mais ninguém pro meu aniversário por educação. Muito menos se for na minha casa (já fiz muito, mea culpa *bate com a mãozinha no peito*). Aliás, na minha casa não entra ninguém de quem eu não goste e muito. Se por acidente entrar alguém que não curto – amigo de amigo, por exemplo – eu dou logo um jeitinho de cairmos fora. Mi casa su casa o cacete, mi casa MI casa.

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