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Há um tempo, falei para os leitores da minha newsletter sobre a importância da aceitação pra que a gente possa se renovar. Um dos meus leitores me mandou um e-mail dizendo: “Após uma reunião em família tive a certeza que não posso renovar ninguém e sim aceitar.” De fato, um segundo passo depois de aceitar […]
Há um tempo, falei para os leitores da minha newsletter sobre a importância da aceitação pra que a gente possa se renovar. Um dos meus leitores me mandou um e-mail dizendo:
“Após uma reunião em família tive a certeza que não posso renovar ninguém e sim aceitar.”
De fato, um segundo passo depois de aceitar o momento presente como ele se apresenta é aceitar as pessoas como elas são.
Meu dia ontem começou com um e-mail que em muito me decepcionou com uma pessoa. Depois de meditar sobre o assunto, contudo, me dei conta de que o comportamento daquela pessoa era o melhor que ela tinha condições de ter naquele momento.
Eu precisava aceitar o seu nível atual de consciência. Aquilo era o melhor que ela podia me oferecer.
Sempre que você se decepcionar com alguém (e note que eu digo você se decepcionar, em vez de a pessoa te decepcionar, porque a pessoa simplesmente age e você é quem escolhe se decepcionar ou não), assuma uma postura investigativa.
Primeiro, se pergunte sobre o outro:
Qual é o motivo do comportamento/ação desta pessoa?
Que crenças esta pessoa tem e que podem ter a influenciado a agir dessa maneira?
O que está acontecendo na vida desta pessoa agora?
Depois, e mais importante, se pergunte sobre você mesmo:
Que Valores ou crenças meus o comportamento/ação desta pessoa está violando?
De que forma o meu próprio comportamento deu espaço para que esse tipo de coisa me acontecesse?
Em que áreas da minha própria vida (incluindo no meu tratamento comigo mesmo) eu posso estar agindo exatamente igual a esta pessoa?
Essa semana, se torne o detetive da sua própria vida.
Você vai fazer descobertas incríveis.
