Escolha sua vida | Paula Abreu

É muito comum termos padrões repetitivos de relacionamentos, situações padrão ~negativas~ que se repetem na nossa vida, em diferentes épocas e com diferentes pessoas.
 
Algumas pessoas são traídas por diferentes parceiros (o famoso “dedo podre”), outras são perseguidas por diferentes chefes, outras levam rasteiras de diferentes colegas de trabalho, outras são sempre passadas pra trás em diferentes situações, levam um golpe atrás do outro.
 
Quando nos vemos nessas situações, o caminho normal é entrarmos no ciclo da vitimização: julgarmos, procurarmos culpados, acursarmos e buscarmos (ou esperarmos) vingança.
 
Então é o parceiro que é mulherengo, o chefe que é filho da mãe, o colega de trabalho que é traíra. E aí terminamos o namoro, divorciamos, pedimos demissão, mudamos de emprego.
 
Ou seja: tentamos acabar com o mensageiro, sem perceber a mensagem!
 
E o que acontece quando fazemos isso? Pois é, a mensagem continua existindo e continua sendo importante pra gente recebê-la, então ela vai encontrar um novo mensageiro: criamos novos relacionamentos ou situações com a mesma dinâmica, pra ver se “acordamos”.
 
Mas como perceber qual é a mensagem?
 
Em um texto anterior, expliquei sobre repressão e projeção: se você vê, está em você. Se você quer saber o que você não gosta sobre você mesmo e provavelmente vem reprimindo, é só olhar pro que te irrita ou incomoda nas pessoas na sua vida. Especialmente nos tipos de pessoas com quem você tem padrões repetitivos de relacionamentos.
 
Por exemplo, se você tem atraído muitas pessoas agressivas na sua vida, você provavelmente não lidou com alguma raiva sua (e a reprimiu e agora a está projetando fora de você). Se você só encontra pessoas emocionalmente indisponíveis e que não querem se envolver amorosamente, pode ser que tenha alguma parte de você que não esteja disposta a dar amor (e atenção, pode ser em outra área da vida sem ser relacionamentos amorosos, como por exemplo nos relacionamentos familiares!).
 
Mas independente de você conseguir identificar ou não qual é a mensagem, ou como lidar com ela, ou como curar a crença negativa que criou as suas situações dentro do mesmo padrão, o importante é você se abrir para a possibilidade de que aquelas situações não aconteceram (ou estão acontecendo) contra você, ou com você, mas sim PARA você.
 
Se abra pra possibilidade de que essas situações são oportunidades de você curar algo importante que está reprimido dentro de você e que precisa ser curado.
 
Perdoe a pessoa e a situação, porque não tem nada de errado com elas. Se entregue para a perfeição da situação. Para a perfeição na imperfeição.
 
Perceba que existe uma mensagem, ainda que no momento ela seja um mistério pra você.
 
**
Este artigo foi tema de uma transmissão ao vivo no meu canal do Periscope. Para assinar o canal e assistir à reprise da minha transmissão mais recente, clique aqui
É muito comum termos padrões repetitivos de relacionamentos, situações padrão ~negativas~ que se repetem na nossa vida, em diferentes épocas e com diferentes pessoas.
 
Algumas pessoas são traídas por diferentes parceiros (o famoso “dedo podre”), outras são perseguidas por diferentes chefes, outras levam rasteiras de diferentes colegas de trabalho, outras são sempre passadas pra trás em diferentes situações, levam um golpe atrás do outro.
 
Quando nos vemos nessas situações, o caminho normal é entrarmos no ciclo da vitimização: julgarmos, procurarmos culpados, acursarmos e buscarmos (ou esperarmos) vingança.
 
Então é o parceiro que é mulherengo, o chefe que é filho da mãe, o colega de trabalho que é traíra. E aí terminamos o namoro, divorciamos, pedimos demissão, mudamos de emprego.
 
Ou seja: tentamos acabar com o mensageiro, sem perceber a mensagem!
 
E o que acontece quando fazemos isso? Pois é, a mensagem continua existindo e continua sendo importante pra gente recebê-la, então ela vai encontrar um novo mensageiro: criamos novos relacionamentos ou situações com a mesma dinâmica, pra ver se “acordamos”.
 
Mas como perceber qual é a mensagem?
 
Em um texto anterior, expliquei sobre repressão e projeção: se você vê, está em você. Se você quer saber o que você não gosta sobre você mesmo e provavelmente vem reprimindo, é só olhar pro que te irrita ou incomoda nas pessoas na sua vida. Especialmente nos tipos de pessoas com quem você tem padrões repetitivos de relacionamentos.
 
Por exemplo, se você tem atraído muitas pessoas agressivas na sua vida, você provavelmente não lidou com alguma raiva sua (e a reprimiu e agora a está projetando fora de você). Se você só encontra pessoas emocionalmente indisponíveis e que não querem se envolver amorosamente, pode ser que tenha alguma parte de você que não esteja disposta a dar amor (e atenção, pode ser em outra área da vida sem ser relacionamentos amorosos, como por exemplo nos relacionamentos familiares!).
 
Mas independente de você conseguir identificar ou não qual é a mensagem, ou como lidar com ela, ou como curar a crença negativa que criou as suas situações dentro do mesmo padrão, o importante é você se abrir para a possibilidade de que aquelas situações não aconteceram (ou estão acontecendo) contra você, ou com você, mas sim PARA você.
 
Se abra pra possibilidade de que essas situações são oportunidades de você curar algo importante que está reprimido dentro de você e que precisa ser curado.
 
Perdoe a pessoa e a situação, porque não tem nada de errado com elas. Se entregue para a perfeição da situação. Para a perfeição na imperfeição.
 
Perceba que existe uma mensagem, ainda que no momento ela seja um mistério pra você.
 
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